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Resumão Resident Evil

Quem aqui não conhece a série Resident Evil? Bem, se você já conhece, pode ler esse artigo para relembrar dos quatro primeiros jogos da série principal... E se você não conhece, trate de ler este resumão e depois vá jogar!
Nesse artigo farei um resumão sobre os quatro primeiros jogos da série principal, ou seja, Resident Evil, Resident Evil 2, Resident Evil 3 e Resident Evil: CODE: Veronica.
Apertem os cintos e vamos nessa!

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O primeiro jogo da série, Resident Evil, foi lançado há quase 20 anos atrás, em 1996, mas até hoje é considerado por alguns um dos melhores da série e também um dos melhores jogos para Playstation 1. O gênero Survival Horror, que já existia um pouco antes de Resident Evil, principalmente com o jogo Alone in the Dark(1992), foi aprimorado com a chegada de da série.

A história do jogo se passa em 1998, quando começam a acontecer vários crimes nos arredores da cidade de Raccoon City, com a polícia da cidade enviando seu time de combate especial, o S.T.A.R.S., num helicóptero, para verificar o que está acontecendo. Porém, ao chegarem lá, um dos policiais do Alpha Team, Joseph Frost, é atacado por cães que estavam aparentemente em estado de decomposição. O piloto, Brad Vickers, foge do local no helicóptero, deixando os demais membros da equipe sozinhos, fazendo com que a única opção para eles fosse correr para uma mansão que não estava muito longe dalí.

O jogo começa após você escolher jogar com Chris Redfield ou Jill Valentine, onde recebem o papel de verificar a mansão... e é lá que a coisa pega fogo.


Resident Evil, além da versão original de Playstation 1, ainda recebeu versões para o Sega Saturn, PC. Outra versão para Playstation 1, que também foi lançada para o Playstation 3 e o Playstation Portable através da Playstation Network, chamada de Resident Evil Director’s Cut foi lançada, além de uma versão para Nintendo DS chamada de Resident Evil: Deadly Silence.
Foi lançado também um remake para GameCube e Nintendo Wii, recentemente este remake recebeu uma remasterização em HD para Playstation 3, Playstation 4, Xbox 360, Xbox One e PC.

Existem algumas diferenças entre as versões japonesas e americanas de Resident Evil, a primeira delas e, provavelmente, a mais notável, é que no Japão a série é chamada de Biohazard. Há quem diga que a alteração no nome “Biohazard” para “Resident Evil” tenha sido porque o nome “Biohazard” se refere a uma arma nuclear.

Outra notável mudança é a censura, o corte de algumas cenas e mudanças nas cores por causa do “impacto” que as cenas tinham naquela época. Por exemplo, a abertura do jogo japonês mostra Joseph sendo atacado por um cachorro, o Cerberus. Já na abertura americana, ficou em preto-e-branco e algumas coisas foram cortadas. Outro corte referente a versão americana é no primeiro encontro com um zumbi, que enquanto na versão japonesa aparece o zumbi devorando Kenneth, na versão americana foi censurado.

Outras cenas modificadas são com Chris Redfield, que aparece acendendo um cigarro no começo do jogo, e num dos finais ele aparece fumando esse cigarro. Ambas as cenas foram modificadas por conta da “política anti-fumo” que a Sony tinha em seus jogos naquela época.
Apesar disso, os cortes só são apresentados na versão de Playstation 1 e poucos na versão para o Nintendo DS.

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SAI, SAI SAI PORRA SAI!

Um remake de Resident Evil também foi lançado, em 2002(GameCube) e 2008(Wii). Além de uma remasterização em HD para os consoles da atual e da antiga geração, lançada no início de 2015.,
As principais mudanças em relação as outras versões são, obviamente, os gráficos, agora totalmente renovados, os sons e os filmes com atores reais, que no remake foram substituídos por CGs(Computação Gráfica), sem contar os 10 finais diferentes, o que deixa você com voltade de jogar várias vezes.
E para terminar:



É um ótimo jogo, independente do console. Zerei com Jill a versão de DS e mesmo depois desse tempo todo conhecendo a série, ainda hoje se tem muitos sustos e várias partes tensas, sem contar os quebra-cabeça, que são muito legais. Tenho certeza que o jogo ainda mete medo em muitos marmanjos de hoje.

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Depois do tremendo sucesso de Resident Evil, que vendeu mais de 4 milhões de cópias só no Playstation 1, era óbvio que a Capcom iria continuar com a série, que se popularizou ainda mais com a chegada de Resident Evil 2.

O protótipo de Resident Evil 2, denominado Resident Evil 1.5, estava em torno de 70% pronto e com data de lançamento marcada para 1997, mas a Capcom decidiu parar o desenvolvimento e começar tudo da estaca zero, isso porque eles afirmaram que os fãs não iriam gostar do jogo, por estar muito igual ao primeiro.

É aí que então começa a produção de Resident Evil 2. Bastante coisa do protótipo foi aproveitada, como Leon Scott Kennedy, um dos personagens principais, que só sofreu uma pequena mudança no visual. Outras coisas também foram mudadas, como Elza Walker, que foi substituída por Clarie Redfield, irmã de Chris Redfield.

Apesar das mudanças e do recomeço no desenvolvimento do game, Resident Evil 2 foi lançado em 28 de janeiro de 1998 para Playstation no Japão e uma semana depois nas Américas, mas com o seu tremendo sucesso, o jogo foi portado e refeito para várias outras plataformas, como o Nintendo 64, o Dreamcast e até o Game.com, primeiro portátil com touch screen, fabricado pela Tiger em 1998, além do PC. O jogo obteve uam recepção calorosa, conseguiu vender mais de 6 milhões de cópias e obteve muitas notas boas, principalmente na versão de Playstation 1.
Recentemente foi anunciado o remake de Resident Evil 2, sem plataformas definidas, mas provavelmente será lançado para Playstation 4, Xbox One e PC.

O jogo começa com uma bela(para a época) CG mostrando como Clarie e Leon S. Kennedy entram na cidade de Raccoon City e se encontram. Leon chega na cidade com seu jipe e Clarie com sua moto, Leon para no meio da estrada porque viu um corpo jogado, enquanto isso Clarie para pra pedir informações sobre seu irmão numa lanchonete... O problema é que eles são atacados por zumbis. Eles acabam se encontrando na parte de trás da lanchonete e conseguem fugir numa viatura. Tentando chegar na delegacia, são impedidos por um caminhão que vem em direção deles, obrigando-os a pular do carro. Eles combinam de se encontrar na delegacia.

É aí que a ação e o terror começam, a luta de Clarie Redfield e Leon S. Kennedy para chegar na delegacia, e quando chegam, o que irão encontrar lá? Só jogando para descobrir!

PÊI PÊI PÊI!

Resident Evil 2 segue o mesmo estilo do seu predecessor, com os cenários pré-renderizados e os personagens modelados em 3D. Além, é claro, de uma enorme cidade devastada para explorar e sobreviver. Novos desafios foram adicionados ao jogo, bem como novos inimigos e amigos também. Os gráficos das CGs foram uma das coisas que mais chamaram a atenção das pessoas que jogaram os dois primeiros jogos, pois a qualidade das CGs aumentaram bastante em 2 anos, por isso os atores reais do primeiro jogo foram substituídos por computação gráfica. Outra coisa que também se pode notar durante o jogo são as armas e os itens que podem ser utilizados pelos jogadores, que variam de Clarie para Leon.
Quanto aos inimigos, alguns permaneceram no Resident Evil 2, como os zumbis, os “cachorrinhos”, corvos e aranhas, mas também existem vários novos bixos, como jacarés, Lickers(lembra dele no 1º filme?), baratas, plantas entre outros mais poderosos que estão no game.

A versão do game que mais surpreendeu tecnicamente, não só os jogadores mas também a equipe de produção, foi a versão de Nintendo 64. Na época, as praticas de compressão de dados não eram tão avançadas e nenhuma produtora tinha noção de como comprimir 1,3GB(2 CDs) para um cartucho de apenas 64mb. Era inacreditável que alguém pudesse fazer isso, mas a Angel Studios, uma empresa desconhecida por quase todos, e a Capcom conseguiram comprimir os dados dos 2 cds e colocar em um cartucho. O mais inacreditável dessa história é que eles ainda conseguiram implementar o som Surround, dando um áudio melhor ao jogo, além dos personagens, que ficaram com melhores texturas e menos serrilhados do que na versão de Playstation 1. O melhor de tudo é que todos os mini-games foram mantidos e os loadings totalmente cortados, apesar da animação das portas ainda estarem presente. http://www.residentevilsac.com.br/wp-content/uploads/2013/01/resident-evil-2-stars-office-screenshot-big.jpg
Outra versão no mínimo curiosa do jogo é a do Game.com, portátil da Tiger. O console não suportava cores, muito menos gráficos tridimensionais e só se podia jogar com Leon. Outra versão do jogo que você só poderia jogar com Clarie ainda foi anunciada pela Capcom, mas o console faliu um pouco antes da versão ser lançada, então a Capcom decidiu cancelar o jogo.

Resident Evil 2 foi lançado para Dreamcast, PC, PS3 e PSP(via PSN) e GameCube e Game.com. Nunca joguei a versão do Game.com(na verdade nunca vi um! HAHA), mas pelo que joguei do 2(nunca zerei, infelizmente), é um puta clássico, e não menos assustador do que o primeiro. Quem nunca jogou, trate de jogar!

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cd/RE3Logo.png
O terceiro jogo da série Resident Evil e provavelmente o mais famoso. No Japão o jogo se chama Biohazard: Last Escape, mas por aqui ficou Resident Evil 3: Nemesis. Nome bem familiar, não?
Bem, para quem nunca jogou ou assistiu os filmes talvez desconheça, mas quem pelo menos assistiu os filmes, Nemesis aparece no 2º. Sim, ele é aquela porra enorme com uma bazooka! Ele foi lançado pela primeira vez no Playstation em 1999.

O jogo se passa 1 dia antes de Resident Evil 2, em 28 de setembro de 1998 e acaba 1 dia depois. Raccoon City já está totalmente infestada de zumbis e dessa vez é Jill Valentine, a mesminha do 1º jogo, que está na cidade e quer fugir de qualquer modo. “29 de setembro, manhã. Os monstros tomaram conta da cidade. De alguma forma... ainda estou viva”. 
Quem jogou Resident Evil 3 com certeza lembra dessa frase que Jill diz no começo do jogo...

O grande(mesmo) vilão de Resident Evil 3 é o Nemesis. Uma arma biológica da Umbrella Corporation destinada a matar todos os membros da S.T.A.R.S., e, obviamente, Jill está na mira dele.
Então começa o jogo, com Jill indo em direção a delegacia... até chegar lá você enfrentará alguns zumbis, de praxe... Mas na porta da delegacia é que a porra fica séria. Jill encontra Brad Vickers, que está machucado mas que queria contar algo a Jill, e ele estava bem assustado. Não é por menos, antes que ele pudesse dizer sequer uma palavra a Jill, Nemesis aparece e ai a coisa fica feia, começa a corrida de Jill para fugir da cidade... Então vamos sair da parte da história...

Bem, Resident Evil 3 também possui cenários pré-rendenizados, mas o jogo também trouxe novidades para a série, como barris explosivos, uma evasiva quando apertado o botão de ação (Lembre dele quando Nemesis aparecer) e o giro 180º, que você pode dar apertando para andar para trás e o botão de correr... e acredite, isso ajuda bastante o jogador, que não precisa mais passar 2 segundos segurando um botão para o personagem virar para trás. Além de novas armas, Resident Evil 3 também inclui um sistema de criação de munição, que funciona quase do mesmo modo que os de erva. Outra coisa notável em Resident Evil 3 são os inimigos, enquanto eles sempre se pareciam muito iguais em Resident Evil 1 e 2, no 3 os zumbis ganharam novos aspectos, roupas diferentes e até mesmo zumbis rastejantes, que não existiam nos dois primeiros jogos da série. Além dos zumbis, temos também novos desafios para enfrentar, como os Drain Deimos e o Brain Sucker, que são inimigos rápidos e fortes. Além da volta dos Hunters, que estão mais forte do que os anteriores, entre outros.
Mas Nemesis com certeza é a grande ameaça do game. Ele corre bastante, dá muita porrada e tem até ataques mortais, então cuidado... Especialmente com sua bazooka... pode ter certeza que um tiro dela dói.
Soco, soco, bate,  bate... Soco, soco, vira, vira...

Bem, é basicamente isso que se tem a dizer sobre Resident Evil 3. Cheguei muito perto de zerar(O cabo do meu Dreamcast quebrou antes de zerar -.-‘), mas é um puta jogo e, na minha opinião, é o segundo melhor da série... altos sustos e muito medo o jogo todo, sem contar a parte perto do final, que é muito louca... Mas enfim, passando para o próximo game...
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Já falamos de Resident Evil 1, 2 e 3, mas agora falaremos de um jogo que é meio desconhecido, digamos assim, quando se fala de Resident Evil. É o CODE: Veronica.

Ele foi lançado originalmente para Dreamcast em 2000, e no ano seguinte ainda recebeu uma versão mais completa, o CODE: Veronica X, que foi lançado para o Dreamcast no Japão e para Playstation 2 e GameCube no resto do mundo. O jogo ainda recebeu uma versão digital para Playstation 3 e Xbox 360 em 2011.

A história do jogo começa 3 meses após o que aconteceu em Raccoon City. Clarie Redfield está em busca do seu irmão, Chris, e invade uma sede da Umbrella Corp. em Paris, em busca de alguma pista que a levasse a seu irmão... Porém não dá certo e depois de uma frustrada tentativa de fuga da sede, Clarie é presa por Rodrigo Juan e levada a Rockfort Island, uma ilha de propriedade da Umbrella Corp. 
A cena da fuga de Clarie é bem interessante e foi reproduzida no filme Resident Evil 2, onde pertinho de acabar o filme a Alice é perseguida a balas por um helicóptero da polícia e acaba sendo encurralada por alguns homens, que pedem para ela derrubar a arma. A cena ficou quase idêntica ao jogo, tirando que no jogo ela pula sobre uma escada e ao invés de atirar diretamente nos homens, ela atira em alguns barris explosivos que estão atrás dos policiais. 
Já em sua cela, Clarie escuta algumas explosões e logo depois é solta pelo mesmo cara que a prendeu, e ele diz que ela pode ir embora porque não vai escapar de lá com vida mesmo. E é ai que a aventura começa... 
O CODE: Veronica é um puta jogo, sério. A história é contada de uma maneira que você se prende a ela e o novo estilo de câmera é ótimo. São muitos sustos e momentos de tensão, coisa que no Resident Evil 4 a parada começou a desandar... O 5 nem se fala, né? 90% Ação. Jogando com Leon no Resident Evil 6, até dá pra se divertir, mas ficou muito action também. Os jogos que me surpreenderam ultimamente foram o Revelation (Que zerei no 3DS) e o Revelations 2, que apesar de não estar melhor que o Revelations, também é um jogo muito foda.

Muita coisa nova apareceu no CODE: Veronica. O que você nota de primeira ao começar o jogo é o cenário, que já não é mais pré-renderizado. Ele está totalmente em 3D, porém o ângulo em que a câmera se encontra é pré-determinado. 
Outra coisa interessante ainda na parte gráfica é na hora que você verifica um item, você pode ver ele e movimentá-lo em 3D... e isso é crucial para a progressão da história, pois certos itens contém “segredinhos” neles.

As CGs também estão lindas, e é a primeira vez que os personagens possuem expressões faciais e movimento labial realístico. A quantidade de zumbis e inimigos também impressiona. Eles vão de simples operários da ilha até altos executivos, enquanto ainda encontramos os bons e velhos cachorrinhos, que estão sempre atrás de carne fresca, além de muitos outros novos inimigos que, claro, são de dar medo.

A jogabilidade e mecânicas de jogo são basicamente as mesmas dos episódios anteriores, herdando alguns “prós” de Resident Evil 3, como os barris explosivos e a rotação rápida de 180%, que facilitam a vida do jogador... tirando os barris, que nem sempre estão lá para facilitar. E novidades também estão presentes, como em algumas ocasiões do jogo você pode utilizar uma arma em 1ª pessoa, ou uma arma em cada mão, permitindo assim atirar em mais de um inimigo do seu campo de visão.

Dito isso, gostaria de dizer que o CODE: Veronica ainda é o meu jogo favorito da série inteira! Apesar de ele ser um jogo muito desconhecido, é muito bom.
Bem, espero que vocês tenham gostado desse "resuminho". Se você gostou, deixa seu comentário! E se não gostou, deixa sua opinião também, sempre gostamos de ouvir os leitores para que possamos melhorar das próximas vezes!

Um comentário: Leave Your Comments

  1. Fui procurar informações sobre Resident Evil e achei esse artigo! Que massa galera.

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